quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ciclo incompleto


Nenhum país do mundo possui competições amadoras de skate como no Brasil. Seja em quantidade ou em qualidade. Campeonatos bem organizados com boas premiações que vão de aparelhos eletrônicos até carro zero quilometro acontecem em todos os cantos do País. Criamos verdadeiras máquinas de competição. Seja em um minuto, Jam session, Jam session ordenada, Game of SKATE, Best Trick, disputa de ollie (altura e distância), high jump, disputa de melhor vídeo promo... Enfim, estamos à frente quando falamos em competições nas categorias de base. Skatistas amadores tem diversas oportunidades de se destacar, mas em contrapartida a toda essa agitação enquanto amador, as coisas começam a esfriar quando se alcança o próximo nível, o profissional.

Uma queda drástica no número de competições, e quando acontece geralmente rola em regiões distante de onde vivem a grande maioria dos profissionais, necessitando de um maior investimento assim diminuindo ainda mais a oportunidade de se destacar em algo. Menos empresas patrocinadoras que possam dar um suporte mínimo para o profissional. Responsabilidade e cobrança aumentam significativamente perante o público, marcas e mídia.

O que costuma acontecer é o amador de ponta em competições perder o nível nos eventos quando passa para profissional devido a falta de continuidade no trabalho iniciado nas categorias de base.

Com certeza diversos motivos levam essa atual escassez de competições profissionais, mas o fato é que o ciclo não está completo, para que possamos desenvolver todo o nosso potencial desde das categorias de base até a sonhada categoria PROFISSIONAL.

Fonte: Cemporcentoskate
Texto: Marcos Hiroshi

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